quinta-feira, 25 de outubro de 2018

O BRASIL, ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS 2018 E A NOVA ORDEM MUNDIAL


Há algum tempo tem se percebido que uma Nova Ordem Mundial tem surgido, principalmente após o começo do século XXI. Uma ordem que dá amplos poderes as minorias, desrespeitando e impondo-se a maioria. Um ativismo contra as instituições eclesiásticas, contra a religião cristã, com um novo paradigma religioso baseado num panteísmo glorificante do planeta Terra.
E o que isso tem a ver com Brasil?
O Cabo Daciolo, tipico evangélico brasileiro, discursou nessas eleições de 2018 denunciando a Nova Ordem Mundial, ainda que falando muita sandice, há alguma verdade na loucura dele. 
De fato há um mover mundial incentivado pela ONU em sua Agenda 2030 contra os valores cristãos e a própria fé cristã. Essa denúncia é feita de forma séria e investigativa por duas autoras italianas, Eugenia Roccella e Lucetta Scaraffia em seu livro Contra o Cristianismo - A ONU e União Européia como Nova Ideologia. Eugenia Rocella é jornalista, escritora e deputada no Parlamento italiano pelo Nuovo Centro Destra, enquanto que Scaraffia é professora de história contemporânea na Universidade La Sapienza de Roma.
Em linhas gerais, a Nova Ordem Mundial ou Globalismo é a ideia de que está se consolidando, em nível global, uma hegemonia cultural totalizante pautada por valores progressistas, seculares e cosmopolitas, que são usualmente identificados com a agenda sexual de minorias, pautas ambientalistas e discursos de igualdade racial e de gênero. Essa agenda globalista, impulsionada por magnatas financeiros como George Soros, Ted Turner, Fundação Rockefeller e políticos de diversos matizes de esquerda ao redor do mundo, seria construída destruindo as tradições e interesses culturais, sociais, religiosos e intelectuais do povo comum. A derrocada econômica, como vista na América pós-2008, seria a última etapa da devastação cultural imposta pela complexa rede político-econômica representada, no plano global, pelas Nações Unidas, pelos defensores dos direitos humanos e do meio ambiente e pelo estímulo desenfreado a fluxos migratórios e de refugiados.
No Brasil, as ameaças ao povo comum, ou ao “cidadão de bem”, são mais esparsas. São os haitianos, os sírios, os traficantes de drogas, os esquerdistas, as feministas. São, sobretudo, todos aqueles que supostamente atentam contra os elementos tradicionais da cultura brasileira: a fé em Deus, a crença na família e o amor à propriedade. Em larga medida, a popularidade de Jair Bolsonaro se sustenta no ataque a tudo o que pareça pertencer ao projeto globalista.
Se Jair Bolsonaro vai vencer essas eleições, eu e o restante dos brasileiros só saberemos na segunda-feira, dia 29 de outubro. Se o projeto anti-globalista de Jair Bolsonaro irá prevalecer só saberemos daqui 4 anos.
E que Deus nos ajude!