sexta-feira, 23 de outubro de 2020

ELITES E MUDANÇAS NA SOCIEDADE

Eraldo Luis Pagani Gasparini


Tendo Vilfredo Pareto como referencial teórico traço aqui a minha hipótese de mudança da sociedade. Vilfredo Pareto pesquisou na Itália e descobriu que 80% dos imóveis pertenciam a 20% dos habitantes e ele percebeu que o mesmo acontecia no resto da Europa. Ele percebeu também que o mesmo acontecia na política e na história, ou seja, a maioria das ações eram feitas por uma minoria de pessoas. 
Contrariando Karl Marx, ele percebeu que as mudanças acontecem geralmente de cima para baixo. Enquanto Karl Marx pregava a luta de classes que o Proletariado (a classe mais baixa) era a fomentadora de mudanças, a História demonstrou que as mudanças sempre ocorrem de um lugar mais elevado para baixo. 
A Revolução Francesa não se fez pelo povo em si, foi feita pela burguesia francesa que era letrada e rica (embora fosse considerada pertencente ao povo), mas que não tinha o poder político, este poder estava nas mãos da nobreza e do clero, quando a burguesia derrubou o rei, ela se apropriou do poder político e se tornou a nova elite da França. 
Geralmente as mudanças são orquestradas por ideias que veem de cima para baixo, se essas ideias ganham as classes mais altas, elas descem influenciando as classes mais baixas. 
Como outro exemplo eu poderia citar o próprio cristianismo, enquanto no primeiro século era uma religião de pobres e escravos pouca influência ele tinha na sociedade romana, mas quando ao final do 2º século ele ganhou as classes mais altas onde estavam a aristocracia romana e os filósofos, o cristianismo passou a ganhar proeminência que foi crescendo mais e mais até fazer o seu primeiro imperador cristão, Constantino, no quarto século. Quando Constantino se tornou imperador e promulgou o Edito de tolerância, tornando o Cristianismo legalizado e cedendo as basílicas para o seu culto, o Cristianismo aumentou grandemente a sua influência na sociedade romana e quando terminou o 4º século já havia se tornado a religião oficial do Império Romano. 
São as elites que provocam as mudanças e as fomentam. Se uma ideia for contra os interesses da elite, ela certamente a impedirá. Contudo se a ideia lhe for favorável, a elite certamente a impulsionará. 
Pode não parecer óbvio, mas as ideias para mudanças são filtradas, elas são analisadas, testadas e se for do interesse das elites elas são promovidas, caso contrário elas são abafadas e reprimidas. 
Um exemplo claro disso é a indústria farmacêutica, ela investe naquilo que lhe pode trazer grande retorno e rapidamente. Pesquisadores da UNICAMP com plantas brasileiras produziram um anestésico 3 vezes mais potentes que o melhor existente no mercado e o levaram as indústrias farmacêuticas. Quando as indústrias analisaram o produto e viram o quão barato ele seria, nenhuma quis investir na fabricação e comercialização do mesmo. O Prêmio Nobel de Medicina, Richard J. Roberts, denuncia desde de 2016 que as Industrias farmacêuticas bloqueiam a fabricação de remédios que curam que não são rentáveis. 
No Brasil o princípio de Pareto é bem vivido, somente 21% (dados do IBGE de 2019) da população tem nível superior completo, enquanto tem 29% de analfabetos funcionais e 6,6% de analfabetos, se somados representem 35,6% (dados do IBGE de 2018) da população brasileira. A história do Brasil não foi feita pelo povo, mas pelas elites que o dominam, assim foi na Proclamação da Independência em 1822, assim foi na Proclamação da República em 1889 e foi assim também com a Revolução de 1930 que levou Getúlio Vargas ao poder. Uma pequena minoria que causou essas mudanças no Brasil. 
Queria dizer que é o povo unido que muda as coisas, mas não é bem assim. Muitas vezes o povo nada mais é do que massa de manobra. 
Esse artigo é para dizer que não existem salvadores da pátria, a democracia (governo do povo) para existir necessita de eterna vigilância. Não existe um sistema político que seja perfeito. 
Um político pode se dizer do povo e representante do povo, mas quem é que financia a sua campanha? Quem está por trás dele bancando a confecção de panfletos e camisetas? A quais interesses de fato ele atende? 
Porque no final das contas ele representará quem o financiou. 
Devemos ser lúcidos e não nos deixar levar pelas palavras eloquentes desse ou daquele personagem, não devemos nos deixar levar por este ou aquele grupo. Devemos ir além das aparências e dos discursos. Devemos correr atrás da verdade de fato. E abandonados os sofismas e enganos devemos ao menos convencermos a nós mesmos da verdade. 

 

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

TEORIA DAS ELITES

Achei por bem fazer este artigo explicando a Teoria das Elites, pois somos controlados por uma pequena elite que impõe suas vontades e ideias sobre nós quer queiramos ou não, quer saibamos ou não. O conhecimento é o primeiro recurso que devemos ter para podermos nos defender.

Eraldo Luis P. Gasparini


Vilfredo Pareto (Paris, 15 de julho de 1848 — Céligny, 19 de agosto de 1923) foi um cientista político, sociólogo e economista italiano. Em 1897 executou um estudo sobre a distribuição de renda. Pareto percebeu que 80% das terras na Itália pertenciam a 20% da população.  Através deste estudo, percebeu-se que a distribuição de riqueza não se dava de maneira uniforme, havendo grande concentração de riqueza (80%) nas mãos de uma pequena parcela da população (20%). Ele então fez pesquisas sobre outros países e descobriu, para sua surpresa, que uma distribuição semelhante acontecia.

A partir desse ponto ele elaborou sua Teoria das Elites, que pontualmente diz o seguinte:

- Toda e qualquer sociedade, independentemente do tempo histórico, é bipolar. Divide-se em governantes e governados, em elite e massa;

- A Elite é sempre uma minoria e o caráter da sociedade é sempre o caráter da elite que a governa. Ela é que forma a classe dirigente - a classe política - que sempre procura se manter no poder pela força ou pela artimanha;

- Em todo organismo político existe uma personalidade dominante, uma pessoa que está por cima de toda a hierarquia e de toda a classe política e que dirige o timão do estado (um rei, um 1º Ministro, um mordomo do paço, um presidente ou um político influente);

- É fatal o domínio de uma minoria organizada sobre uma maioria desorganizada. É essa minoria que dá sustentação ao dirigente do governo.

 Vilfredo Pareto publicou dois estudos importantes: "Manual de Economia Política" (1906) e "Tratado de Sociologia Geral" (1916). No "Tratado de Sociologia Geral", Pareto se preocupou com o estudo da interação social entre as diversas classes de elites, cujas mais importantes, segundo ele, são: as elites políticas e as elites econômicas. O mais importante destaque do estudo é o processo de decadência das elites, observado por Pareto, ou seja, historicamente as elites lutam entre si e se sucedem umas às outras no exercício da dominação política. Pareto também chama a atenção para o fato de que, em qualquer sociedade, os homens são desiguais. As desigualdades entre os indivíduos contribuem diretamente para o surgimento das elites. As massas não são capazes de melhorar a sua situação a não ser os seus membros privilegiados capazes de utilizar as capacidades de que dispõem para subir até à elite. Trata-se, portanto, de uma 'circulação de elites' e não da ascensão das massas como tal, podendo existir transferências de poder entre elites, mas não entre classes.

 

 

Fontes:

https://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/teoria-das-elites-o-poder-politico-monopolizado-pelos-governantes.htm?cmpid=copiaecola .

Vilfredo Pareto in Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2020. [consult. 2020-08-30 17:42:22]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/$vilfredo-pareto .

 


domingo, 12 de julho de 2020

O PLAYGROUND SILENCIOSO


Eraldo Luis Pagani Gasparini


Imagine um playground, uma área ao ar livre para a recreação infantil com brinquedos, com escorregador, com balanços, gangorras, mas vazio, sem crianças, um playground silencioso. Pois é isso que o futuro nos reserva.
Uma das grandes preocupações da ONU desde o início dos anos 90 do século XX é com a superpopulação da Terra, como alimentar bilhões de pessoas num planeta em que todos os espaços estão ocupados? Como evitar a poluição que contamina água e solo inviabilizando seu uso? Como evitar conflitos e guerras por coisas essenciais como a água?   Como conter a extinção de recursos?
Foi pensando nisso que a ONU chegou a seguinte: conclusão vamos deter o crescimento populacional! Mas como fazer isso? Incentivando políticas de contracepção. 
A ONU desenvolve e incentiva pelo mundo inteiro o controle familiar através de organismos como a UNFPA (Fundo das Nações Unidas para Atividades Populacionais), bem como através de políticas e movimentos sociais. Uma das ações que ela desenvolve é incentivar os movimentos LGBT e Feministas que na verdade estão sendo instrumentalizados pela ONU para conter o controle populacional. Mas não somente isso, mas também influenciando os países a fazerem leis que “protegem” as crianças, mas que na prática fazem com que casais não queiram ter filhos. No Brasil o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) superprotege as crianças; as crianças e adolescentes até os 17 anos são consideradas “Incapazes”, tudo que elas fizerem de errado quem responde são os pais ou responsáveis. Se uma criança quebrar algo na escola, ou bater num coleguinha a responsabilidade total é dos pais e eles que são penalizados.  Além disso aos pais é proibido infligir castigos físicos, também é proibido aos pais faze-los executar trabalhos domésticos, ainda que leves como enxugar a louça. A única coisa permitida as crianças é brincar e estudar.
Sendo assim se torna insuportável aos casais ter um filho. Muitos pais com filhos percebem terem se tornado reféns dos mesmos. São duramente confrontados e afrontados pelos filhos e totalmente impotentes de fazer qualquer coisa. As crianças que cresceram sob a égide do ECA com as últimas mudanças proibindo o castigo físico (a lei da palmada) e o trabalho doméstico infantil estão crescendo e se tornando adultos que não assumem responsabilidades, não sabem ouvir um não, são incapazes de enfrentar problemas ou dificuldades, que são sem limites e agem impunemente.
Diante de todas essas circunstâncias os casais que se formam hoje dificilmente querem ter filhos, tanto que a taxa de fertilidade no Brasil caiu para 1,74 filhos (dados do Banco Mundial de 2017). Tive a oportunidade de conversar com garotas adolescentes entre 14 e 16 anos e elas são unanimes em dizer que não querem ter filhos quando se tornarem adultas, pois dão muito trabalho e cerceiam a liberdade. A população brasileira (segundo estimativas) deve parar de crescer em 2030, ficar num patamar por 17 anos e começar a diminuir em 2048, quando então seremos uma população preponderantemente de idosos, ou seja, pessoas com mais de 60 anos.
Mas isso compromete o futuro, pois sem crianças para substituir a mão de obra, quem trabalhará e pagará a previdência? Quem cuidará dos adultos que estarão idosos?
Na minha singela análise, as crianças são fruto do amor e da esperança dos pais. A criança é a doação das partes para criar um novo ser, é o resultado do amor entre o pai e a mãe (ou pelo menos deveria ser); também a criança é um depósito de sonhos dos pais, que elas realizem feitos que eles não conseguiram, que elas perpetuem seus nomes quando eles não mais existirem. Assim se as pessoas preferem não ter crianças é porque o amor e a esperança se findaram.
Assim a cada dia que passa vai se tornando real aquela imagem do começo do texto, onde haverá playgrounds vazios porque não terão mais crianças para nele brincar, os playgrounds serão silenciosos.

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

O MONASTICISMO MODERNO

Os Monges em meio ao concreto



“Os monges que saem das suas celas, ou buscam a companhia do povo, perdem a paz, como o peixe perde a vida fora da água”.
St. Antão, o Eremita.


Quando estudamos a História da Igreja, nos deparamos com os monastérios, os monges, com aqueles que decidiram se separar da sociedade humana para terem uma vida mais santa e agradável a Deus através do isolamento. Isso começou a ocorrer na segunda metade do século IV e teve seu ápice por volta do século XIV. Esse estilo de vida foi uma resposta quando, após Constantino, a Igreja Cristã se aliou aos poderes do mundo; a paz da igreja parecia assegurada, mas muitos consideravam esta paz uma nova artimanha do maligno. Homens e mulheres deixaram suas vidas em sociedade para viverem isolados no deserto, na montanha ou num campo afastado. Pessoas que decidiram ficar numa vida de contemplação, somente lendo as Escrituras Sagradas, orando e meditando.
Esse tipo de vida chamada monástica foi muito comum entre os ramos católicos romanos e o ortodoxo do cristianismo, mas também esteve presente no ramo protestante nas igrejas luteranas e anglicanas.
Os reformados criaram uma certa aversão a esse estilo de vida por causa de sua militância contra o catolicismo e sempre incentivaram o casamento. Contundo até mesmo entre as fileiras dos reformados, alguns preferiram levar uma vida, senão monástica, ao menos celibatária.
Na atualidade, século XXI, uma nova forma de monasticismo está se formando. Em meio a quebra de paradigmas, da dissolução da família tradicional, do fim da influência do cristianismo sobre a sociedade, com o estabelecimento do pensamento nihilista e hedonista, muitos têm se tornado monásticos quer compulsivamente, quer por opção. São monges em meio ao concreto das grandes cidades. De acordo com dados do IBGE de 2015, o percentual de pessoas que moram sozinhas era de 14,6% da população. Em outras partes do mundo ocidental este percentual é muito maior, na Suécia, por exemplo, esse número chega a 45% da população morando sozinha.
O movimento feminista, LGBT, juntamente com as políticas da ONU, transtornaram a realidade dos homens. Muitos homens se viram compungidos a optar por uma vida solitária já que as próprias leis são contra eles. Se pensarmos na lei de estupro no Brasil, veremos que muitos dos preceitos são misândricos. Uma mulher com a simples palavra dela pode condenar um homem de ser estuprador. Assim muitos homens compulsoriamente preferiram a solidão, pois perceberam que a sociedade atual está contra eles. Formaram até um movimento chamado M.G.T.O.W., sigla em inglês de Men Going Their Own Way (Homens Seguindo Seu Próprio Caminho), onde defendem que os homens devem evitar se relacionar com as mulheres, que evitem se casar, formar família ou até namorar. Detalhe: são homens heterossexuais!
Basicamente eles levam uma vida monástica, ainda que tenham amizades. Vivem sós, compram, viajam, moram em casas ou apartamentos sozinhos. Não fazem isso influenciados pela tradição cristã, o seu pensamento tem muito do estoicismo, pois buscam o aprimoramento enquanto indivíduos e também da não-ação taoísta. Eles entenderam que a sociedade atual não os quer mais e assim como os monges cristãos do século IV, eles decidiram abandonar a sociedade, ainda que morem em apartamentos no centro da cidade.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

THOR OU CRISTO?

COMO OS VIKINGS SE TORNARAM CRISTÃOS



Série Vikings do History Channel.


Uma série do History Channel que está fazendo muito sucesso é OS VIKINGS. A série estreou em 2013 e atualmente (2020) está na sexta temporada. Está é uma obra que mistura ficção e a realidade. Alguns personagens são meio reais e fictícios ao mesmo tempo. De fato, existiu um rei viking chamado Ragnar Lothbrok, mas a história dele não é bem aquela contada no seriado. Seja como for o seriado conquistou muitos fãs.
Mas o que poucos sabem é que os terríveis vikings hoje são os afáveis e cultos suecos e noruegueses.
Mas como aquele povo bárbaro que tinha como orgulho morrer no campo de batalha, que estupravam as mulheres depois da conquista, que saqueavam casas, palácios e igrejas, que faziam taça com o crânio dos vencidos para beber hidromel, se tornaram os ternos e afáveis povos da Suécia e Noruega?
Até agora o seriado do History Channel não mostrou mas houve uma empreitada missionária para alcançar os vikings para Cristo. Dentre os nomes se destaca o do monge beneditino Bonifácio.
Bonifácio nasceu no condado de Devonshire na Inglaterra no ano de 672 d.C. Se tornou monge e em 716 começou a trabalhar como missionário com os Frísios e em 722 passou a evangelizar os territórios da Germânia. Foi quando evangelizava nessa região, perto de Geismar, ficou sabendo  que havia uma comunidade que adorava os deuses nórdicos e em especial a Thor, o deus do trovão, ao qual faziam sacrifícios. E no solstício de inverno (fenômeno que marca o início do inverno) eles faziam um sacrifício humano a Thor debaixo de um grande carvalho, este era conhecido como “O Carvalho de Thor”.
Em 723, o monge Bonifácio com seus companheiros viajava por aquela região e ele resolveu confrontar este culto e interromper os sacrifícios humanos. Bonifácio chegou com seus companheiros e impediu o sacrifício humano e desafiou Thor diante de todos: ele iria cortar o carvalho e se Thor realmente fosse deus, ele o impediria lançado um raio sobre Bonifácio.
Bonifácio foi cortando o carvalho com um machado e o povo esperava que ele fosse morto com um raio fulminante de Thor, porém uma rajada de vento poderosa surgiu e derrubou o carvalho. O povo estarrecido com o acontecido, ouviu a pregação do evangelho por Bonifácio e converteu-se a Cristo. Com a madeira do carvalho derrubado, Bonifácio fez uma capela. E ao final de sua vida foi chamado o “Apóstolo da Germânia”.


Pintura retratando o monge Bonifácio cortando o Carvalho de Thor.


Outro importante, mas pouco conhecido é Ansgar, o “Apóstolo do Norte”. Ansgar foi missionário no que hoje é a Dinamarca e a Suécia. Ele nasceu em Amiens na França, se tornou monge beneditino e começou como missionário na Dinamarca em 826 d.C. e depois em 830 foi para a Suécia. Na época o Rei Björn o recebeu e permitiu que ele pregasse sobre Cristo na Suécia.
Os Vikings ficaram impressionados com a história de Jesus Cristo, pois Ele era tão poderoso que venceu a própria morte. O poder de Cristo impressionou os endurecidos Vikings.
Em uma assembleia do povo sueco, foi debatido se os missionários poderiam continuar pregando o Evangelho, pois eles poderiam atrair a ira dos antigos deuses vikings. Em meio a discussão, um velho viking levantou-se e declarou com grande força que ficou claro que o Deus cristão era mais forte que Thor. Isso encerrou o assunto e os missionários continuaram pregando o evangelho na Suécia.


Estátua do monge Ansgar em Copenhague, Dinamarca.


Por meio de uma combinação de trabalho missionário, favor real e o combate, os ferozes vikings foram convencidos a abandonar os deuses de Asgard, destruíram seus ídolos e abandonaram sua agressividade, cessaram seus ataques, se batizaram e submeteram-se a fé cristã.
Os vikings tornaram-se completamente cristãos no século XI, tanto que o Rei Olaf II da Noruega, que governou de 1015 a 1028 recebeu a alcunha de “Olaf, o Santo”.
Se vocês repararem, verão que as bandeiras da Dinamarca, Suécia e Noruega todas tem uma cruz desenhada, a chamada cruz escandinava, essa cruz é uma referência ao Cristianismo. E assim os vikings abandonaram os deuses de Asgard e se converteram a Cristo e se tornaram nos cultos e afáveis povos da Suécia e Noruega.