quinta-feira, 25 de outubro de 2018

A SUBJETIVAÇÃO DO QUE É ESTUPRO

De acordo com o Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa Michaelis, a definição de estupro é: “Crime que consiste em constranger alguém a manter relações sexuais por meio de violência; forçamento, violação”. 
Antigamente a definição de estupro era de uma relação sexual que fora imposta pela violência, pela força, pelo constrangimento. Uma coisa necessária para se confirmar juridicamente a existência de estupro era o exame de corpo de delito. 
Contudo o termo estupro ficou relativizado pelo movimento feminista, pela ideologia no mundo ocidental. Não mais uma questão objetiva, mas subjetiva da perspectiva feminina. É estupro aquilo que a partir do ponto de vista feminino for assim considerado. Hoje qualquer relação sexual mal sucedida na qual a mulher achar, considerar, sentir que foi violada é estupro. 
O caso de Julian Assange do Wikileaks, o sexo era consensual até que a camisinha se rompeu; O caso do jogador português Cristiano Ronaldo até sair da festa, subir ao quarto e deitar nua na cama era sexo consensual, depois de uma transa mal feita virou estupro; Uma mulher na Suécia processou o ex-marido por estupro após o divórcio porque ela entendeu que as últimas relações sexuais que tiveram quando estavam se separando foram estupros. Ou seja, aquilo que a mulher achar, sentir que foi estupro é estupro, mesmo tendo havido consentimento e ocorrido 6 meses, um ano, 5 anos depois. 
A relações heterossexuais estão se tornando insuportáveis, pois a politica foi levada para a cama. Até mesmo as mulheres heterossexuais tem se sentido tolhidas do seu libido, pois os homens não as cortejam mais, tem nas tratado com certa distância. 
O movimento feminista há muito tempo deixou de ser um movimento pelos direitos iguais das mulheres, mas passou a ser uma nova forma de sexismo. Se antes havia o machismo que denigriam as mulheres, agora há o feminismo que denigre os homens tornando-os todos “estupradores em potencial”. 
Eu sei que nada do que eu escrever irá adiantar alguma coisa já que esta ideologia faz parte da Agenda 2030 da ONU, o empoderamento feminino. Mas enquanto historiador sei que a história é feita de idas e vindas, de avanços e retrocessos. 
Temos cerca de basicamente 6.000 anos de história humana registrada e na maior parte desse tempo (cerca de 99%) o governo da humanidade pertenceu ao sexo masculino. Passamos por um período tribulado filosoficamente com a quebra de paradigmas, com o relativismo, o hedonismo, o nihilismo, o individualismo. A história mostra que quando as civilizações chegaram a esse ponto, elas caíram, terminaram, vide o caso do Império Babilônico e do Império Romano. Isto que estamos contemplando, na minha modesta interpretação, é o começo do fim da civilização ocidental. Como bem prognosticou o historiador Arnold Toynbee sobre a queda do Império Soviético. De acordo com Arnold Toynbee a União Soviética não chegaria ao século XXI, pois lhe faltava religião e uma fé mais forte para sustentar sua ideologia e que a história demonstra que a fé, a crença na alma e em poderes superiores é essencial para manter coesa uma civilização. Pois a civilização ocidental não abraçou apenas o feminismo, mas também um ateísmo anticristão. Assim sem fé ou religião para mantê-la coesa, a civilização ocidental sucumbirá ante o tacão da civilização islâmica. 

O que direi então a vista dessas coisas???
- Que venha o Islã:  Allahu Akbhar.